Olha gente estava olhando umas revistas antigas aqui em casa e vi uma garota de 17 anos (que hoje deve ter uns anos a mais) que escreveu o resumo de um livro e levou para os seus colegas falando que achou na net.Daí todos gostaram e hoje ela está escrevendo o último livro da trilogia " As bruxas de Westfild ".
Leia agora um conto que ela escreveu adorei!
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A última madrugada
O telefone pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um manuscrito extremamente raro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um manuscrito de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa áquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto. Uma voz metálica ecoou em seus ouvidos. -Emília estou com seu filho Alex, no -Ele deu o endereço á ela. -Seu filho corre risco de vida aprece-se. Emília? Como aquilo poderia saber seu nome? E ainda saber o nome de seu filho?Até onde ela sabia Alex havia ido á uma “baladinha” com seus amigos. Tremula, colocou o telefone no gancho. E agora acreditar ou não acreditar? E se fosse mais uma dessas brincadeiras sem graça? Resolveu ir, afinal não iria doer ir até lá. Também o máximo que poderia acontecer era não haver ninguém no endereço, ela ter de voltar para casa e terminar de ler o manuscrito de Daniel Colonna, seu autor preferido. Ela apanhou a bolsa, colocou o livro dentro dela e pegou um casaco branco. Muitíssimo nervosa, ela começou a andar rápido até o endereço dado. Não pensava em mais nada, apenas no seu querido e amado filho. Não, ela não deixaria que nada o acontecesse. Finalmente chegou ao endereço marcado. Era um beco sem saída. As luzes daquele beco estavam ascendendo e apagando á todo momento, provavelmente algum problema com os fios elétricos. As paredes de tijolos vermelhos queimados se apertam uma contra as outras, brilhando com a umidade que escorre por elas. A única peça de mobília é um enorme latão, a razão por ele estar ali se torna óbvia pelo cheiro que exala dele. Será que é isso que atrai os ratos que se espreitam pelos cantos tremendo seus focinhos cor-de-rosa? Duas figuras encapuzadas emergem do fundo beco. Uma delas está vestida toda de preto com uma meia preta sob a cabeça. A outra vem com uma calça jeans e uma blusa azul escura. -Meu filho!- Grita Emília e corre para abraçar o garoto de calça jeans, porem o gesto é interrompido bruscamente pela outra figura que abre os braços na frente do garoto. Emília recua e volta a falar com um certo tremor em sua voz. –O que você quer? Diga-me e eu lhe dou! Qualquer coisa! Apenas solte meu filho! A resposta que obteve foi ainda mais surpreendente do que os fatos que aconteceram. -Quero o manuscrito! Dê-me o manuscrito e seu filho será libertado. -Que manuscrito? –Perguntou Emília. -O manuscrito que a madame está lendo, quer dizer que ainda não percebeu nada? –Ele tira a meia que está sob sua cabeça, e então para o espanto de Emília é Daniel Colonna. Um arrepio lhe percorre o corpo. O manuscrito que lia era extremamente parecido com um caso da polícia que se arrastará a anos a fio. -Vejo que agora percebeu. –Disse Colonna percebendo a reação da moça. –Não eu não fiz nenhuma cópia de meu manuscrito na esperança de que caísse nas mãos de algum policial, fiz apenas porque tinha conseguido descobrir os assassinos e estava no fim de meus dias, pois não estou mais. Caí na bandidagem e agora preciso proteger meus colegas, que se forem descobertos por este manuscrito apodrecerão na cadeia. Agora me dê o manuscrito! Que fazer? Que fazer? Salvar seu amado filho ou prender os maiores criminosos da história? As perguntas ecoavam na cabeça de Emília, teve de pensar rápido em um plano, era arriscado, mas talvez funcionaria. Foi então que gritou: -Não! –E saiu correndo em disparada para a delegacia mais próxima. Colonna correu atrás dela, quando ela percebeu que ele estava correndo atrás dela, berrou para seu filho.–Corra! –Assim com ela ordenou, ele correu e conseguiu salvar sua vida. O plano de Emília estava funcionando. Só mais uma quadra, só mais uma quadra, pensava ela ofegante já não agüentando mais correr. Colonna, sem escolha pegou o revolver e pressionou o gatilho, manchando o casaco branco de Emília, vermelho. Emília sentiu uma dor incontestável penetrar em sua coluna. Agora ela não podia parar de correr, correu até as escadarias da delegacia. Não agüentou mais. Caiu na escada. Um policial veio ao seu encontro e tomou-lhe o manuscrito ensangüentado de suas mãos. Quanto á Colonna, fugiu. O último pensamento que passo pela cabeça de Emília foi o de vitória, pois naquela noite havia conseguido salvar a vida de seu filho e prender os maiores criminosos da história. Infelizmente mais uma vez uma inocente foi preciso morrer para que a justiça fosse feita neste país. Um raio de Sol invadiu a cidade. Emília recostou a cabeça num degrau e morreu. |
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A última madrugada
O telefone pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um manuscrito extremamente raro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um manuscrito de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa áquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto. Uma voz metálica ecoou em seus ouvidos. -Emília estou com seu filho Alex, no -Ele deu o endereço á ela. -Seu filho corre risco de vida aprece-se. Emília? Como aquilo poderia saber seu nome? E ainda saber o nome de seu filho?Até onde ela sabia Alex havia ido á uma “baladinha” com seus amigos. Tremula, colocou o telefone no gancho. E agora acreditar ou não acreditar? E se fosse mais uma dessas brincadeiras sem graça? Resolveu ir, afinal não iria doer ir até lá. Também o máximo que poderia acontecer era não haver ninguém no endereço, ela ter de voltar para casa e terminar de ler o manuscrito de Daniel Colonna, seu autor preferido. Ela apanhou a bolsa, colocou o livro dentro dela e pegou um casaco branco. Muitíssimo nervosa, ela começou a andar rápido até o endereço dado. Não pensava em mais nada, apenas no seu querido e amado filho. Não, ela não deixaria que nada o acontecesse. Finalmente chegou ao endereço marcado. Era um beco sem saída. As luzes daquele beco estavam ascendendo e apagando á todo momento, provavelmente algum problema com os fios elétricos. As paredes de tijolos vermelhos queimados se apertam uma contra as outras, brilhando com a umidade que escorre por elas. A única peça de mobília é um enorme latão, a razão por ele estar ali se torna óbvia pelo cheiro que exala dele. Será que é isso que atrai os ratos que se espreitam pelos cantos tremendo seus focinhos cor-de-rosa? Duas figuras encapuzadas emergem do fundo beco. Uma delas está vestida toda de preto com uma meia preta sob a cabeça. A outra vem com uma calça jeans e uma blusa azul escura. -Meu filho!- Grita Emília e corre para abraçar o garoto de calça jeans, porem o gesto é interrompido bruscamente pela outra figura que abre os braços na frente do garoto. Emília recua e volta a falar com um certo tremor em sua voz. –O que você quer? Diga-me e eu lhe dou! Qualquer coisa! Apenas solte meu filho! A resposta que obteve foi ainda mais surpreendente do que os fatos que aconteceram. -Quero o manuscrito! Dê-me o manuscrito e seu filho será libertado. -Que manuscrito? –Perguntou Emília. -O manuscrito que a madame está lendo, quer dizer que ainda não percebeu nada? –Ele tira a meia que está sob sua cabeça, e então para o espanto de Emília é Daniel Colonna. Um arrepio lhe percorre o corpo. O manuscrito que lia era extremamente parecido com um caso da polícia que se arrastará a anos a fio. -Vejo que agora percebeu. –Disse Colonna percebendo a reação da moça. –Não eu não fiz nenhuma cópia de meu manuscrito na esperança de que caísse nas mãos de algum policial, fiz apenas porque tinha conseguido descobrir os assassinos e estava no fim de meus dias, pois não estou mais. Caí na bandidagem e agora preciso proteger meus colegas, que se forem descobertos por este manuscrito apodrecerão na cadeia. Agora me dê o manuscrito! Que fazer? Que fazer? Salvar seu amado filho ou prender os maiores criminosos da história? As perguntas ecoavam na cabeça de Emília, teve de pensar rápido em um plano, era arriscado, mas talvez funcionaria. Foi então que gritou: -Não! –E saiu correndo em disparada para a delegacia mais próxima. Colonna correu atrás dela, quando ela percebeu que ele estava correndo atrás dela, berrou para seu filho.–Corra! –Assim com ela ordenou, ele correu e conseguiu salvar sua vida. O plano de Emília estava funcionando. Só mais uma quadra, só mais uma quadra, pensava ela ofegante já não agüentando mais correr. Colonna, sem escolha pegou o revolver e pressionou o gatilho, manchando o casaco branco de Emília, vermelho. Emília sentiu uma dor incontestável penetrar em sua coluna. Agora ela não podia parar de correr, correu até as escadarias da delegacia. Não agüentou mais. Caiu na escada. Um policial veio ao seu encontro e tomou-lhe o manuscrito ensangüentado de suas mãos. Quanto á Colonna, fugiu. O último pensamento que passo pela cabeça de Emília foi o de vitória, pois naquela noite havia conseguido salvar a vida de seu filho e prender os maiores criminosos da história. Infelizmente mais uma vez uma inocente foi preciso morrer para que a justiça fosse feita neste país. Um raio de Sol invadiu a cidade. Emília recostou a cabeça num degrau e morreu. |
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A última madrugada
O telefone pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um manuscrito extremamente raro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um manuscrito de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa áquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto. Uma voz metálica ecoou em seus ouvidos. -Emília estou com seu filho Alex, no -Ele deu o endereço á ela. -Seu filho corre risco de vida aprece-se. Emília? Como aquilo poderia saber seu nome? E ainda saber o nome de seu filho?Até onde ela sabia Alex havia ido á uma “baladinha” com seus amigos. Tremula, colocou o telefone no gancho. E agora acreditar ou não acreditar? E se fosse mais uma dessas brincadeiras sem graça? Resolveu ir, afinal não iria doer ir até lá. Também o máximo que poderia acontecer era não haver ninguém no endereço, ela ter de voltar para casa e terminar de ler o manuscrito de Daniel Colonna, seu autor preferido. Ela apanhou a bolsa, colocou o livro dentro dela e pegou um casaco branco. Muitíssimo nervosa, ela começou a andar rápido até o endereço dado. Não pensava em mais nada, apenas no seu querido e amado filho. Não, ela não deixaria que nada o acontecesse. Finalmente chegou ao endereço marcado. Era um beco sem saída. As luzes daquele beco estavam ascendendo e apagando á todo momento, provavelmente algum problema com os fios elétricos. As paredes de tijolos vermelhos queimados se apertam uma contra as outras, brilhando com a umidade que escorre por elas. A única peça de mobília é um enorme latão, a razão por ele estar ali se torna óbvia pelo cheiro que exala dele. Será que é isso que atrai os ratos que se espreitam pelos cantos tremendo seus focinhos cor-de-rosa? Duas figuras encapuzadas emergem do fundo beco. Uma delas está vestida toda de preto com uma meia preta sob a cabeça. A outra vem com uma calça jeans e uma blusa azul escura. -Meu filho!- Grita Emília e corre para abraçar o garoto de calça jeans, porem o gesto é interrompido bruscamente pela outra figura que abre os braços na frente do garoto. Emília recua e volta a falar com um certo tremor em sua voz. –O que você quer? Diga-me e eu lhe dou! Qualquer coisa! Apenas solte meu filho! A resposta que obteve foi ainda mais surpreendente do que os fatos que aconteceram. -Quero o manuscrito! Dê-me o manuscrito e seu filho será libertado. -Que manuscrito? –Perguntou Emília. -O manuscrito que a madame está lendo, quer dizer que ainda não percebeu nada? –Ele tira a meia que está sob sua cabeça, e então para o espanto de Emília é Daniel Colonna. Um arrepio lhe percorre o corpo. O manuscrito que lia era extremamente parecido com um caso da polícia que se arrastará a anos a fio. -Vejo que agora percebeu. –Disse Colonna percebendo a reação da moça. –Não eu não fiz nenhuma cópia de meu manuscrito na esperança de que caísse nas mãos de algum policial, fiz apenas porque tinha conseguido descobrir os assassinos e estava no fim de meus dias, pois não estou mais. Caí na bandidagem e agora preciso proteger meus colegas, que se forem descobertos por este manuscrito apodrecerão na cadeia. Agora me dê o manuscrito! Que fazer? Que fazer? Salvar seu amado filho ou prender os maiores criminosos da história? As perguntas ecoavam na cabeça de Emília, teve de pensar rápido em um plano, era arriscado, mas talvez funcionaria. Foi então que gritou: -Não! –E saiu correndo em disparada para a delegacia mais próxima. Colonna correu atrás dela, quando ela percebeu que ele estava correndo atrás dela, berrou para seu filho.–Corra! –Assim com ela ordenou, ele correu e conseguiu salvar sua vida. O plano de Emília estava funcionando. Só mais uma quadra, só mais uma quadra, pensava ela ofegante já não agüentando mais correr. Colonna, sem escolha pegou o revolver e pressionou o gatilho, manchando o casaco branco de Emília, vermelho. Emília sentiu uma dor incontestável penetrar em sua coluna. Agora ela não podia parar de correr, correu até as escadarias da delegacia. Não agüentou mais. Caiu na escada. Um policial veio ao seu encontro e tomou-lhe o manuscrito ensangüentado de suas mãos. Quanto á Colonna, fugiu. O último pensamento que passo pela cabeça de Emília foi o de vitória, pois naquela noite havia conseguido salvar a vida de seu filho e prender os maiores criminosos da história. Infelizmente mais uma vez uma inocente foi preciso morrer para que a justiça fosse feita neste país. Um raio de Sol invadiu a cidade. Emília recostou a cabeça num degrau e morreu. |
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O telefone pegou-a de surpresa. Atendeu com impaciência, os olhos presos a um manuscrito extremamente raro que tinha nas mãos, uma história policial que não conseguia parar de ler. Era bom estar sozinha, lendo um manuscrito de suspense numa noite de ventania. O sábado já estava quase no fim e ela ali, presa áquelas páginas. O som do telefone era uma intromissão, um estorvo. Atendeu a contragosto.
Uma voz metálica ecoou em seus ouvidos.
-Emília estou com seu filho Alex, no -Ele deu o endereço á ela. -Seu filho corre risco de vida aprece-se.
Emília? Como aquilo poderia saber seu nome? E ainda saber o nome de seu filho?Até onde ela sabia Alex havia ido á uma “baladinha” com seus amigos.
Tremula, colocou o telefone no gancho. E agora acreditar ou não acreditar? E se fosse mais uma dessas brincadeiras sem graça?
Resolveu ir, afinal não iria doer ir até lá. Também o máximo que poderia acontecer era não haver ninguém no endereço, ela ter de voltar para casa e terminar de ler o manuscrito de Daniel Colonna, seu autor preferido.
Ela apanhou a bolsa, colocou o livro dentro dela e pegou um casaco branco. Muitíssimo nervosa, ela começou a andar rápido até o endereço dado. Não pensava em mais nada, apenas no seu querido e amado filho. Não, ela não deixaria que nada o acontecesse.
Finalmente chegou ao endereço marcado. Era um beco sem saída. As luzes daquele beco estavam ascendendo e apagando á todo momento, provavelmente algum problema com os fios elétricos. As paredes de tijolos vermelhos queimados se apertam uma contra as outras, brilhando com a umidade que escorre por elas. A única peça de mobília é um enorme latão, a razão por ele estar ali se torna óbvia pelo cheiro que exala dele. Será que é isso que atrai os ratos que se espreitam pelos cantos tremendo seus focinhos cor-de-rosa?
Duas figuras encapuzadas emergem do fundo beco. Uma delas está vestida toda de preto com uma meia preta sob a cabeça. A outra vem com uma calça jeans e uma blusa azul escura.
-Meu filho!- Grita Emília e corre para abraçar o garoto de calça jeans, porem o gesto é interrompido bruscamente pela outra figura que abre os braços na frente do garoto. Emília recua e volta a falar com um certo tremor em sua voz. –O que você quer? Diga-me e eu lhe dou! Qualquer coisa! Apenas solte meu filho!
A resposta que obteve foi ainda mais surpreendente do que os fatos que aconteceram.
-Quero o manuscrito! Dê-me o manuscrito e seu filho será libertado.
-Que manuscrito? –Perguntou Emília.
-O manuscrito que a madame está lendo, quer dizer que ainda não percebeu nada? –Ele tira a meia que está sob sua cabeça, e então para o espanto de Emília é Daniel Colonna.
Um arrepio lhe percorre o corpo. O manuscrito que lia era extremamente parecido com um caso da polícia que se arrastará a anos a fio.
-Vejo que agora percebeu. –Disse Colonna percebendo a reação da moça. –Não eu não fiz nenhuma cópia de meu manuscrito na esperança de que caísse nas mãos de algum policial, fiz apenas porque tinha conseguido descobrir os assassinos e estava no fim de meus dias, pois não estou mais. Caí na bandidagem e agora preciso proteger meus colegas, que se forem descobertos por este manuscrito apodrecerão na cadeia. Agora me dê o manuscrito!
Que fazer? Que fazer? Salvar seu amado filho ou prender os maiores criminosos da história? As perguntas ecoavam na cabeça de Emília, teve de pensar rápido em um plano, era arriscado, mas talvez funcionaria. Foi então que gritou:
-Não! –E saiu correndo em disparada para a delegacia mais próxima. Colonna correu atrás dela, quando ela percebeu que ele estava correndo atrás dela, berrou para seu filho.–Corra! –Assim com ela ordenou, ele correu e conseguiu salvar sua vida. O plano de Emília estava funcionando.
Só mais uma quadra, só mais uma quadra, pensava ela ofegante já não agüentando mais correr. Colonna, sem escolha pegou o revolver e pressionou o gatilho, manchando o casaco branco de Emília, vermelho.
Emília sentiu uma dor incontestável penetrar em sua coluna. Agora ela não podia parar de correr, correu até as escadarias da delegacia. Não agüentou mais. Caiu na escada. Um policial veio ao seu encontro e tomou-lhe o manuscrito ensangüentado de suas mãos.
Quanto á Colonna, fugiu. O último pensamento que passo pela cabeça de Emília foi o de vitória, pois naquela noite havia conseguido salvar a vida de seu filho e prender os maiores criminosos da história.
Infelizmente mais uma vez uma inocente foi preciso morrer para que a justiça fosse feita neste país. Um raio de Sol invadiu a cidade. Emília recostou a cabeça num degrau e morreu.